O criativo não tem nunca uma noite sossegada




Há uma espécie de maldição que se cumpre na insónia do escritor. A noite chama a inspiração e, quem conhece os auters maudites, sabe que é incontornável. A noite chama a lua. A lua chama a vigília e as Brumas. De Avalon ou outras. Há uma espécie de não sei quê, como diria o Camões, que fustiga os auters maudites. Como se o que eles escrevem não interessasse ou fosse demasiado rebuscado. Não é. É tão simples. E, dopo, la nave va! Simplesmente. Uma vez, eu estava perdido, dormia de cama em cama, consumia coisas horríveis (doces e não sei quê), mas depois, quando fiz 11 anos, decidi acabar com isso. Pedi à minha mãe uma cama e deixei de comer doces. E pronto. Mas continuei a escrever sobre o fumo do cigarro. Apesar de só ter começado a fumar com a idade avançada de 13 anos! É cosi. E la nave va!

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O que muda, o que se transforma e o que se cumpre!

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