Revisitar conferências das quais fui curador e moderador, é um exercício maravilhoso porque acorda conteúdos cuja importância não era tão clarana altura. Também encontrei uma colega de curso - ESTC Bairro Alto 1986/1989 - Maria João Reis, e recordar é revitalizar.
Gosto de saber que as situações marcaram.
Olhar para trás não é ficar preso no passado. Pelo menos não tem de o ser. Pode ser para nos alertar para um melhor presente. E o presente é uma dádiva porque está aqui e agora, certo?
Há tempos encontrei alguém de outra época mas não me lembro de quem encontrei nem o que significou para mim. Lembro-me que significou muito mas não sei o quê. Ora, a Adília Lopes vive dos seus escritos e lembra-se das situações mas eu não. O que nos diferencia?
Talvez a demência não seja uma incapacidade mas a capacidade de nos retirarmos com laivos de incapacidade para não ficarem zangados connosco.
É algo a pensar de modo demente, paciente e contente!
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