Quando escrevi o texto sobre o homem sem boca, sabia exatamente que estava a escrever metáfora e parábola. Mas hoje sinto que estava a escrever a minha perceção de algumas realidades. O real, é uma leitura e a realidade é o que é característico dessa leitura. O referencial de cada um permite a coexistência de várias realidades enquanto, o real, é apenas o factual mas obedece à lei da perspetiva. Dito de outro modo, existe a coisa, não nominável de outro modo porque ainda não está inserida numa referência. A partir do momento em que o esteja, passa a ser parte do referencial da psicopatologia da vida quotidiana.E, lá está, o homem sem boca é uma realidade de um real de uma coisa!
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