Un bel di vedremo!

 



E de repente tomba-se de novo. A boca quer sugar o ar do outro. Respirar o outro. Numa antropofagia erótica que anuncia a elevação. E de repente, o que se queria suave, tem a força de cavalos na bruma. Pede melancolia e pranto. E no entanto, de repente, o coração fica repleto de júbilo. De prazer. Mesmo na dolorosa sensação de ausência presente porque, de repente, tudo faz sentido no regresso ao Mar que corre nas veias e transcende a natureza de quem se quer solitário.

De repente, tudo me transporta para reviver o que julgava perdido. O que julgava morto. O que parecia nunca mais regressar. E fico com a tua imagem e com o sorriso doce da dor!

https://youtu.be/c-r2vu4t9-g


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O que muda, o que se transforma e o que se cumpre!

 A maior mudança que acontece e é incontornável é a nossa morte. E dessa, temos a sensação de ter medo. Mas do que temos mais medo é da vida...